A Síndrome das pernas inquietas é mais comum em mulheres e pode acontecer em qualquer idade.
Apesar da prevalência em mulheres, verificamos que essa condição costuma se intensificar com o envelhecimento. Parece haver um componente genético, podendo ocorrer mais de uma pessoa da mesma família acometida.
A causa envolve alteração na dopamina cerebral, a qual é fundamental no estímulo cerebral para a movimentação do nosso corpo. São fatores de risco: uso de anti-depressivos, medicamentos para tratar náusea, deficiência de ferro, doença renal, gestação, artrite reumatoide, uso de café, nicotina e cafeína.
O sintoma mais comum é a sensação incômoda e urgente em movimentar as pernas, que pode ser caracterizada pelo paciente como “coceira, queimação, latejamento” das pernas, geralmente acomete ambos os membros inferiores e na maioria das vezes 1-2x por semana. Há alívio com massagem local ou andar. Caracteristicamente, estes sintomas pioram no cair do dia e podem ainda ocorrer durante o sono os movimentos periódicos de pernas, que pode fragmentar o sono.
O diagnóstico é clínico mas a polissonografia pode ajudar a registrar os movimentos de perna que ocorrem durante o sono.
Como tratamento, se os sintomas forem leves podem ser tratados exclusivamente com mudanças no estilo de vida, evitando cafeinados e álcool e realizando mais atividade física. Casos com quadro clínico mais acentuado podem necessitar de medicação, com bom controle dos sintomas.
Procure sempre a ajuda de seu médico ou de um especialista em Medicina do Sono!